À referida alegoria associa-se, às vezes, uma estrela de sete raios (símbolo de transcurso cíclico) e um crescente lunar (símbolo da realidade fenomênica, do nascer e desaparecer das formas sobre a terra, no sub-lunar).¹
Cibele ou Cíbele era originalmente uma deusa da Frígia, designada por Mãe dos Deuses ou Grande Mãe. Deusa do poder de fertilidade da natureza, seu culto começou na Ásia Menor e espalhou-se por diversos territórios gregos, mantendo a popularidade até os romanos, que lhe edificaram um templo no Palatino, tendo, para isso, mandado vir de Pessinunte, em 240 a.C., uma pedra negra que a simbolizava. Segundo os gregos, contudo, esta deusa seria apenas uma encarnação de Reia, adorada no monte Cíbele, na Frígia. O culto incluía manifestações orgíacas, como era próprio dos deuses relacionados com a fertilidade, celebrados pelos Curetes ou Coribantes. Está relacionada com a lenda grega de Agdístis e Átis.²
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